A.N.S. Prasad, porta-voz do Tamil Nadu BJP, criticou veementemente a decisão do governo dos Estados Unidos de impor uma taxa alfandegária de 50% sobre bens indianos. Prasad caracterizou essa ação como um "movimento desesperado e autodestrutivo" do Presidente Donald Trump. Ele contrastou o crescimento global sustentado da Índia sob o Primeiro-Ministro Narendra Modi com o que descreveu como o "declínio geopolítico e econômico" da América sob Trump.
Prasad rotulou a tarifa como uma "imposição audaciosa e ilegal", prevendo que ela isolaria os Estados Unidos em vez de prejudicar a Índia. "Ao antagonizar uma potência global em ascensão como a Índia, os EUA calcularam mal. Esta política tarifária imprudente só prejudicará seus próprios interesses estratégicos", declarou Prasad. Ele afirmou que a taxa alfandegária de 50% não se baseava em uma política econômica sólida, mas sim em "uma profunda insegurança em relação à ascensão imparável da Índia". Prasad destacou o rápido desenvolvimento da Índia nos últimos 11 anos sob o PM Modi, citando melhorias na infraestrutura, avanços tecnológicos e crescimento econômico. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a previsão de crescimento do PIB da Índia para 2025 foi ligeiramente aumentada para 6,4%, ante os 6,2% projetados em abril, devido a um ambiente econômico global mais favorável. Ele também apontou a crescente influência diplomática da Índia através de fóruns como o Quad e o G20, e suas parcerias em expansão na África, América Latina e Sudeste Asiático. Isso foi contrastado com a abordagem isolacionista de Trump, que, segundo Prasad, alienou aliados e enfraqueceu a influência global dos EUA.
Prasad mencionou o ataque de Pahalgam em 2025, onde 26 turistas foram mortos e 17 feridos por homens armados em uniformes do exército. Este ataque, que visou principalmente homens hindus indianos, reacendeu as tensões entre a Índia e o Paquistão. Ele criticou os EUA pela aparente hipocrisia no comércio global, mencionando especificamente uma tarifa de 25% sobre a Índia pela importação de petróleo russo, enquanto os EUA importam urânio enriquecido da Rússia. "A Índia expôs o duplo padrão dos EUA, forçando o mundo a questionar a autoridade moral americana", disse ele.
Prasad alertou que a tarifa de 50% de Trump impactaria negativamente a economia dos EUA. "A Índia fornece 40% dos medicamentos genéricos dos EUA, e nossos serviços de TI são cruciais para as cadeias de suprimentos globais. Com um déficit comercial de US$ 36 bilhões com a Índia, essa medida pode piorar a posição econômica da América", declarou Prasad, citando dados do U.S. Census Bureau. Ele relembrou a liderança global da Índia durante a pandemia de COVID-19, observando sua produção e exportação de vacinas para mais de 100 países, enquanto os EUA enfrentavam desafios domésticos e registravam mais de um milhão de mortes. "A Índia emergiu como líder humanitária e estratégica, ao contrário dos EUA de Trump, que falharam na crise", afirmou.
Prasad alegou ainda que a decisão tarifária de Trump foi politicamente motivada, destinada a minar o sucesso da Índia para impulsionar suas perspectivas de reeleição. "Movido pela inveja da imagem global do PM Modi, essa agressão sem fundamento prejudicará mais os EUA do que a Índia", disse Prasad. Ele acrescentou que a Índia investiu significativamente em infraestrutura, energia verde e manufatura através de iniciativas como o 'Make in India'. "O impulso de infraestrutura de US$ 1,1 trilhão da Índia e a meta de energia renovável de 500 GW até 2030 estão transformando o país em um líder global de manufatura e clima", disse ele.
Citando instituições financeiras globais como o FMI e o Banco Mundial, Prasad observou que o crescimento da Índia deve permanecer forte, em torno de 7% em 2025. Ele sugeriu que táticas comerciais agressivas dos EUA poderiam sair pela culatra e causar instabilidade global. Em conclusão, ele declarou: "A Índia está em um caminho imparável para se tornar a terceira maior economia do mundo até 2030 e uma potência líder até 2047. As tarifas punitivas de Trump serão lembradas como um ponto de virada, não para o declínio da Índia, mas para a queda da influência da América. Sob a liderança do PM Modi, a Índia continuará a ascender como uma superpotência global."