Em um encontro de alto risco na Casa Branca em 18 de agosto de 2025, o Presidente dos EUA, Donald Trump, reuniu-se com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, e líderes europeus para discutir uma resolução para o conflito em curso.
O Presidente Trump propôs que a Ucrânia renunciasse às suas aspirações de adesão à OTAN e aceitasse a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014, sugerindo que tais concessões poderiam facilitar um acordo de paz. No entanto, o Presidente Zelenskyy rejeitou firmemente essas propostas, reafirmando a soberania e integridade territorial da Ucrânia.
O Chanceler alemão, Friedrich Merz, expressou forte apoio à Ucrânia, enfatizando a necessidade de envolvimento dos EUA em garantias de segurança. Ele declarou que a Europa não deveria arcar com essa responsabilidade sozinha, destacando a importância de uma abordagem unificada para uma paz regional duradoura. Merz observou que os EUA estão prontos para participar de tais garantias de segurança, não deixando essa responsabilidade apenas para os europeus.
A cúpula também abordou o impacto humanitário do conflito. Ataques russos com mísseis e drones em cidades ucranianas como Kharkiv e Zaporizhzhia, ocorridos na noite anterior à reunião, resultaram em baixas civis, incluindo crianças, sublinhando a brutalidade da guerra e a necessidade de uma resolução pacífica. A UNICEF relatou que mais vidas jovens foram perdidas e devastadas, apelando para o fim dos ataques a áreas povoadas.
A OTAN, desde a anexação ilegal da Crimeia pela Rússia em 2014, tem mantido uma posição firme em total apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia. A Aliança reafirmou em sua Cúpula de Washington de 2024 que a Ucrânia se tornará membro da OTAN quando os Aliados concordarem e as condições forem atendidas. O encontro na Casa Branca, que contou com a presença de líderes da Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Finlândia, da Comissão Europeia e da OTAN, concluiu sem um acordo definitivo.
A comunidade internacional continua a defender uma resolução pacífica que respeite a soberania da Ucrânia e aborde as preocupações de segurança de todas as partes envolvidas, com a esperança de que os esforços diplomáticos em curso possam levar a uma paz sustentável.