A Eslovênia tem reafirmado seu compromisso com a questão palestina, tomando medidas diplomáticas significativas. Após o reconhecimento da Palestina como Estado independente em junho de 2024, o país declarou os ministros israelenses Itamar Ben-Gvir e Bezalel Smotrich "persona non grata" em julho de 2025.
A Ministra das Relações Exteriores da Eslovênia, Tanja Fajon, enfatizou que a decisão demonstra a determinação do país em defender os direitos humanos e promover uma solução pacífica para o conflito. A medida foi tomada após os ministros das Relações Exteriores da União Europeia não terem chegado a um consenso sobre uma ação conjunta contra Israel.
A Eslovênia tem criticado as operações militares de Israel e apelado para assistência humanitária imediata aos civis palestinos. Paralelamente, a França deverá reconhecer formalmente o Estado da Palestina em setembro de 2025.
Espera-se que a França formalize a decisão durante a Assembleia Geral da ONU em setembro. O ministro Jean-Noel Barrot afirmou que o objetivo é criar uma “dinâmica ambiciosa” para avançar com a solução de dois Estados.
As ações da Eslovênia e a expectativa em torno do reconhecimento francês indicam uma tendência crescente na comunidade internacional em direção ao reconhecimento do direito à autodeterminação do povo palestino e à busca de uma solução para o conflito.