Em 26 de julho de 2025, confrontos na fronteira entre Camboja e Tailândia intensificaram-se, elevando o número de mortos e forçando a evacuação de milhares de civis. Ambos os países trocam acusações sobre a responsabilidade de iniciar as hostilidades em 24 de julho de 2025.
Os confrontos resultaram em um número crescente de vítimas. A Tailândia reportou 20 mortes, incluindo 14 civis e 6 militares, além de 29 militares e 30 civis feridos. O Camboja confirmou 13 mortes, compreendendo 8 civis e 5 militares, além de 21 militares e mais de 50 civis feridos.
O conflito também causou o deslocamento de um grande número de pessoas. Mais de 138.000 civis foram evacuados das áreas de fronteira na Tailândia. No Camboja, 35.829 civis foram retirados de áreas de alto risco nas províncias de Preah Vihear, Oddar Meanchey e Pursat.
A situação levou a apelos internacionais por um cessar-fogo. O Presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou ter conversado com os líderes de ambos os países, instando-os a chegar a um acordo de cessar-fogo. Trump também sugeriu que não concluiria acordos comerciais com nenhum dos países até que as hostilidades cessassem.
A Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) está sob pressão crescente para mediar uma solução pacífica entre os seus dois membros. Durante uma reunião de emergência, os membros do Conselho de Segurança da ONU apelaram à desescalada e instaram a ASEAN a mediar uma solução pacífica.
Os confrontos ocorreram em vários locais ao longo da fronteira disputada. A Tailândia acusou as forças cambojanas de lançarem uma nova ofensiva na província de Trat, ao que a Marinha Real Tailandesa respondeu com a "Operação Trat Phikhat Phairi 1". O Camboja acusou a Tailândia de disparar projéteis de artilharia pesada contra várias localizações na província de Pursat.
O conflito reacendeu uma disputa de fronteira de longa data entre a Tailândia e o Camboja. As tensões aumentaram em maio, quando um soldado cambojano foi morto num breve confronto. A disputa tem raízes em demarcações da era colonial e na soberania contestada do Templo de Preah Vihear.
Os esforços para resolver o conflito incluem apelos à contenção e ao diálogo. A Malásia ofereceu-se para mediar as conversações de paz.
O conflito causou danos a áreas civis. Um total de 28 foguetes BM-21 atingiram várias localizações na província de Buriram.
O número de mortos e o deslocamento de civis destacam o impacto do conflito em ambas as nações. A comunidade internacional continua a apelar a um cessar-fogo imediato e a uma resolução pacífica da disputa.