Em 1º de agosto de 2025, os EUA anunciaram novas tarifas que entrarão em vigor em 7 de agosto de 2025, afetando cerca de 70 países, a União Europeia e Taiwan.
As novas tarifas elevam a taxa média de tarifas dos EUA para 18,3%, o nível mais alto desde 1934. Alguns países enfrentarão taxas significativamente mais altas, como a Suíça, com 39%, o Canadá, com 35% e o Brasil, com 50%.
O presidente Donald Trump justificou os aumentos tarifários com base em desequilíbrios comerciais. Os mercados financeiros reagiram com volatilidade, com quedas nos índices de ações.
As tarifas variam de 10% a 41%. Os países com os quais os EUA têm superávit comercial enfrentarão uma taxa de 10%. A China, que está em negociações comerciais com os EUA, e o México, que recebeu uma extensão de 90 dias, não estão incluídos na ordem.
O governo brasileiro e os setores empresariais condenaram as tarifas dos EUA. O vice-presidente Geraldo Alckmin confirmou que cerca de 36% das exportações do Brasil para os Estados Unidos estariam sujeitas à taxa de 50%. O governo está trabalhando para garantir que as empresas brasileiras tenham as ferramentas necessárias para suportar o impacto dessas tarifas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o que descreveu como "interferência inaceitável" no sistema judicial do Brasil.
As tarifas sobre o Brasil estão ligadas à acusação do ex-presidente Jair Bolsonaro. As principais exportações brasileiras, incluindo café e carne, devem ser significativamente afetadas. No entanto, certos produtos importantes, como suco de laranja, minério de ferro e aeronaves civis, receberam isenções ou alívio parcial.