Em 18 de julho de 2025, o parlamento da Eslovênia aprovou uma lei que legaliza a morte assistida para adultos com doenças terminais que sofrem de sofrimento insuportável. A legislação exige que todas as opções de tratamento sejam esgotadas antes que a morte assistida seja considerada, excluindo casos envolvendo doenças mentais. Este movimento segue um referendo consultivo em junho de 2024 e alinha a Eslovênia com outros países que legalizaram a prática, apesar da oposição contínua e preocupações éticas. A decisão da Eslovênia ocorre em um momento em que vários países estão reavaliando suas políticas em relação ao fim da vida.
Atualmente, a morte assistida é permitida sob condições específicas em países como Suíça, Holanda, Canadá e Bélgica. Apesar do crescente apoio à morte assistida em algumas partes do mundo, a prática continua sendo controversa e ilegal em muitos países. Na Noruega, por exemplo, a prática permanece ilegal e está sujeita a sanções penais. Em muitos países europeus, a última década tem sido caracterizada por um crescente debate sobre a aceitação e regulamentação das práticas de fim de vida. O voto significa que o país da Europa Central se juntará a vários outros que permitem que pessoas com doenças terminais recebam ajuda médica para acabar com suas vidas, incluindo Austrália, Canadá, Holanda e Bélgica, bem como alguns estados nos Estados Unidos. A legalização da morte assistida na Eslovênia reflete uma mudança global em direção ao reconhecimento da autonomia individual e do direito de tomar decisões sobre o próprio corpo e a própria morte. No entanto, também destaca a necessidade de salvaguardas robustas e regulamentação cuidadosa para garantir que a prática seja usada de forma responsável e ética.