A Meta, através da sua Reality Labs, está desenvolvendo um bracelete que permite controlar dispositivos digitais por meio de gestos. A tecnologia utiliza eletromiografia de superfície (sEMG) para detectar sinais elétricos dos músculos do pulso e convertê-los em comandos digitais.
O bracelete pode beneficiar pessoas com dificuldades motoras, oferecendo uma forma de interação tecnológica sem o uso das mãos. Em testes, o reconhecimento de escrita manual atingiu aproximadamente 20,9 palavras por minuto.
A Meta está colaborando com a Universidade Carnegie Mellon para testar a usabilidade do bracelete. Douglas Weber, professor da Universidade Carnegie Mellon, declarou que pacientes com paralisia ainda mostram atividade muscular, permitindo que o bracelete entenda a ação pretendida.
O bracelete usa sensores para traduzir os sinais nervosos motores elétricos que viajam através do pulso para a mão em comandos digitais que você pode usar para controlar um dispositivo conectado. Os engenheiros Patrick Kaifosh e Thomas Reardon usaram aprendizado profundo para criar modelos de decodificação genéricos que interpretam com precisão os movimentos musculares em diferentes pessoas sem precisar de calibração individual.
A tecnologia sEMG pode detectar pinças e golpes com os dedos, traduzir a caligrafia no ar em texto, mover cursores e selecionar itens, e navegar em interfaces digitais em tempo real. A Meta pretende lançar este produto nos próximos anos.