Em 6 de agosto de 2025, o Enviado Especial dos EUA, Steve Witkoff, reuniu-se com o Presidente russo, Vladimir Putin, em Moscovo para três horas de conversações descritas como "úteis e construtivas". O foco principal foi a crise na Ucrânia, com ambas as partes a trocarem "sinais" sobre potenciais passos para um cessar-fogo e um acordo de paz mais amplo. Este encontro ocorreu dias antes do prazo estabelecido pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, para progressos significativos, sob pena de sanções económicas mais rigorosas contra a Rússia. O Presidente Trump expressou otimismo, classificando as conversações como "altamente produtivas" e anunciando "grande progresso", tendo informado os aliados europeus sobre os desenvolvimentos.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, confirmou ter falado com Trump após a reunião de Witkoff, indicando que a Rússia parecia mais inclinada a um cessar-fogo devido à pressão diplomática, mas sublinhou a necessidade de verificar os detalhes do acordo. O conselheiro do Kremlin, Yuri Ushakov, mencionou a possibilidade de uma reunião entre Putin e Zelenskyy, dependendo de preparações técnicas. Apesar do tom encorajador, a administração dos EUA indicou que as sanções secundárias planeadas seriam implementadas, mantendo a pressão sobre a Rússia. Este esforço diplomático faz parte de uma iniciativa internacional mais ampla, com os aliados europeus a reiterarem o seu apoio a uma resolução pacífica.
A situação continua a evoluir, com os próximos passos diplomáticos e a potencial realização de cimeiras entre líderes a serem pontos de grande interesse. A reunião entre Witkoff e Putin, embora descrita como produtiva, ocorre num contexto de tensões contínuas e de um prazo iminente para sanções. A declaração de Zelenskyy sobre a inclinação da Rússia para um cessar-fogo, juntamente com a insistência de Trump na necessidade de um acordo justo, sugere que os próximos dias serão cruciais para determinar a trajetória da paz na Ucrânia. A coordenação com os aliados europeus demonstra uma abordagem diplomática multifacetada, embora a eficácia destas medidas dependa da vontade da Rússia em fazer concessões significativas.