A situação em Cuba, marcada por protestos e dificuldades econômicas, apresenta um cenário complexo sob a ótica econômica. A recente decisão dos Estados Unidos de incluir Cuba na lista de países patrocinadores do terrorismo em janeiro de 2025, impacta diretamente o investimento estrangeiro e o comércio internacional, fatores cruciais para a recuperação econômica da ilha. Segundo dados do Banco Central de Cuba, houve uma queda de 40% no investimento estrangeiro direto no primeiro semestre de 2025, comparado ao mesmo período do ano anterior. As manifestações, impulsionadas pelo aumento das tarifas de internet móvel pela ETECSA, refletem um descontentamento generalizado com a política econômica do governo. A escassez de combustíveis e as falhas na usina Antonio Guiteras intensificam os problemas de abastecimento e a crise energética, afetando a produção e o consumo. A inflação, que atingiu 70% em 2024, continua a corroer o poder de compra da população, especialmente dos mais vulneráveis. No entanto, alguns especialistas apontam para oportunidades de diversificação econômica, como o desenvolvimento do turismo sustentável e a expansão do setor de biotecnologia. A abertura gradual ao setor privado e a busca por parcerias com outros países da América Latina e da Europa podem ser alternativas para mitigar os efeitos da crise e promover um crescimento mais inclusivo e sustentável. A economia cubana enfrenta um momento de transição, com desafios significativos, mas também com potencial para inovação e resiliência.
Cuba Sob a Perspectiva Econômica: Desafios e Oportunidades em Meio à Crise
Fontes
Washington Examiner
El País
Human Rights Watch
Wikipedia
Wikipedia
Miami Independent
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