A Romênia está a passar por uma mudança política significativa após a primeira volta das eleições presidenciais realizadas em 4 de maio de 2025 [3, 5]. O Primeiro-Ministro Marcel Ciolacu renunciou em 5 de maio de 2025, na sequência dos resultados eleitorais, onde o candidato da coligação pró-UE não conseguiu obter votos suficientes para avançar para a segunda volta de 18 de maio [3, 9].
George Simion, o líder da Aliança de extrema-direita para a União dos Romenos (AUR), garantiu uma vitória decisiva na primeira volta com aproximadamente 41% dos votos [3, 4, 6]. Ele enfrentará o prefeito de Bucareste, Nicușor Dan, um centrista independente, na próxima segunda volta [3, 6]. Ciolacu afirmou que o seu Partido Social Democrata (PSD) se retiraria da coligação pró-ocidental [3].
Os analistas sugerem que uma vitória de Simion pode potencialmente desestabilizar o flanco oriental da NATO e isolar a Romênia [3]. Simion, embora apoie a adesão da Romênia à NATO, expressou opiniões contra o fornecimento de ajuda à Ucrânia, alinhando-se com os objetivos do Kremlin [8]. A próxima segunda volta das eleições, em 18 de maio, será um momento crucial para a direção política da Romênia [3, 5].