Em julho de 2025, a ONU divulgou um relatório enfatizando a necessidade de aumentar o investimento em energias renováveis para alcançar os objetivos climáticos globais. O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, tem enfatizado o papel crítico da energia renovável na conquista da segurança energética.
A organização destaca que os custos da energia solar e eólica diminuíram 41% e 53%, respetivamente, em comparação com os combustíveis fósseis de menor custo. A ONU apela aos governos para alinharem políticas e recursos com roteiros de transição energética, visando sistemas de energia com emissões líquidas nulas até 2050.
A modernização das infraestruturas de redes e armazenamento é crucial para acomodar a crescente quota de energias renováveis. A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) relata que a capacidade renovável cresceu mais de 15% em 2024.
Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), as fontes renováveis deverão satisfazer 95% do aumento da procura de eletricidade até 2027. A produção de energia solar deverá satisfazer cerca de metade da procura global de eletricidade até 2027, impulsionada por reduções contínuas de custos e apoio político. Em 2024, a produção de eletricidade solar ultrapassou a produção de eletricidade a carvão na União Europeia, com a quota da energia solar no mix energético a ultrapassar os 10%.
António Guterres afirmou que, com 2 biliões de dólares investidos em energia limpa a nível mundial em 2024, a transição energética é uma tendência "irreversível".
A IRENA aponta que 91% dos novos projetos de energia renovável foram mais econômicos do que os projetos de combustíveis fósseis em 2024. A adição de capacidade renovável em 2024 evitou custos de aproximadamente US$ 57 bilhões com o uso de combustíveis fósseis.
A IEA prevê um crescimento de 4% na procura global de eletricidade até 2027, impulsionado pelas economias emergentes.