O Google lançou o AlphaEarth Foundations, um modelo de inteligência artificial (IA) projetado para transformar a observação e análise do planeta. Este sistema integra petabytes de dados de observação da Terra de satélites e outras fontes, criando uma representação digital unificada do planeta.
O AlphaEarth Foundations funciona como um "satélite virtual", caracterizando a Terra integrando dados de imagens ópticas, radar, mapeamento a laser 3D e simulações climáticas. O modelo analisa a superfície em grades de 10x10 metros, criando resumos compactos que exigem menos armazenamento.
Em testes, o AlphaEarth Foundations demonstrou uma precisão superior, reduzindo erros em uma média de 24%. Ele se destaca na identificação de uso da terra e estimativa de propriedades da superfície, mesmo com dados rotulados limitados.
O Google disponibilizou o conjunto de dados Satellite Embedding para pesquisadores, uma coleção de representações anuais geradas pelo AlphaEarth Foundations dentro do Google Earth Engine. Este conjunto de dados contém mais de 1,4 trilhão de pegadas de dados por ano. Mais de 50 organizações estão testando este recurso, incluindo a FAO da ONU, Harvard Forest e Stanford University. Eles o estão usando para classificar ecossistemas não mapeados e entender as mudanças ambientais.
O projeto Global Ecosystems Atlas usa o conjunto de dados para criar um recurso abrangente de mapeamento de ecossistemas globais. Essa ferramenta ajudará os países a identificar áreas prioritárias para conservação e restauração ambiental.
O AlphaEarth Foundations pode representar a superfície da Terra em 64 dimensões de dados, atribuindo cores a variáveis invisíveis. A integração do AlphaEarth Foundations no Google Earth Engine permitirá que os pesquisadores criem mapas personalizados.
O Google planeja combinar o AlphaEarth Foundations com modelos de linguagem como o Gemini, expandindo seus recursos de raciocínio e previsão.