A vida e o legado do amado comediante canadense John Candy são celebrados no documentário "John Candy: I Like Me", dirigido por Colin Hanks e produzido por Ryan Reynolds. O filme teve sua estreia mundial no 50º Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF) em 4 de setembro de 2025, abrindo o festival no Roy Thomson Hall.
A obra oferece um olhar íntimo sobre a trajetória de Candy, desde suas primeiras incursões na comédia até seus papéis icônicos em filmes como "Antes Só do que Mal Acompanhado" e "Splash". O documentário, que estará disponível globalmente no Prime Video a partir de 10 de outubro de 2025, mergulha na carreira de Candy, destacando sua ascensão meteórica e seu impacto duradouro na indústria cinematográfica.
Através de um acervo raro de filmagens de arquivo, vídeos caseiros e entrevistas com estrelas como Tom Hanks e Bill Murray, o filme exalta o carisma e a humanidade de Candy. A narrativa também explora as lutas pessoais do ator, inspirada por uma citação memorável de "Antes Só do que Mal Acompanhado", onde Candy expressa sua autoaceitação: "Eu gosto de mim. Minha esposa gosta de mim. Meus clientes gostam de mim. Porque eu sou o artigo real. O que você vê é o que você recebe."
Ryan Reynolds, um dos produtores, compartilhou que a ideia para o documentário surgiu após um vídeo tributo que ele criou para Candy viralizar, demonstrando o profundo carinho do público pelo ator. Colin Hanks, filho de Tom Hanks, que atuou com Candy em "Splash", expressou a honra de poder aprofundar o conhecimento sobre o artista e trazer o verdadeiro John Candy para o público, começando por sua cidade natal, Toronto.
O filme também conta com depoimentos emocionados de colegas como Bill Murray, que descreve Candy como "um ator total porque era uma pessoa total", e Catherine O'Hara, que ressalta a singularidade de Candy, afirmando que "mesmo que John fizesse personagens distintamente diferentes, o John sempre estava lá". O TIFF, que celebra sua 50ª edição de 4 a 14 de setembro de 2025, escolheu "John Candy: I Like Me" para abrir o festival, um reconhecimento à profunda conexão de Candy com o Canadá e sua influência cultural.
O filme promete ser uma homenagem comovente a um artista que, mesmo após sua morte em 1994 aos 43 anos, continua a inspirar risadas e a tocar corações, lembrando a todos que a autenticidade e a vulnerabilidade podem criar um legado artístico duradouro.