Terror Australiano "Animais Perigosos" Chega aos Cinemas Brasileiros em 18 de Setembro

Editado por: An goldy

A partir de 18 de setembro de 2025, os cinemas brasileiros recebem "Animais Perigosos", um suspense australiano dirigido por Sean Byrne e escrito por Nick Lepard.

O filme explora a tensão na costa australiana, combinando a ameaça de tubarões com a crueldade de um serial killer. A trama acompanha Zephyr (Hassie Harrison), uma surfista sequestrada por Tucker (Jai Courtney), um homem obcecado por tubarões que cria espetáculos macabros. Presa em um barco com outra vítima, Zephyr é forçada a testemunhar assassinatos brutais, onde Tucker alimenta suas vítimas vivas para os tubarões, documentando cada ato sádico. A luta pela sobrevivência de Zephyr se intensifica à medida que ela busca uma forma de escapar antes de se tornar a próxima atração no sombrio show de Tucker.

"Animais Perigosos" se destaca por apresentar o ser humano como a verdadeira ameaça, buscando não demonizar os tubarões. O diretor Sean Byrne expressou o desejo de criar um filme de tubarão com uma perspectiva diferente, onde o predador aquático não fosse o vilão principal. Jai Courtney interpreta Tucker com uma intensidade que explora as profundezas psicológicas do personagem, revelando um lado "ferido" e complexo. Hassie Harrison traz força e resiliência para Zephyr, demonstrando superação diante do extremo.

O filme, que teve sua estreia no Festival de Cannes em 2025, é uma coprodução entre Austrália, Estados Unidos e Canadá. A escolha de filmar na Austrália, utilizando o cenário natural e, em grande parte, tubarões reais em vez de CGI, confere autenticidade às cenas. Byrne mencionou que cerca de 80% dos tubarões vistos são reais, com filmagens de alta qualidade fornecidas por pesquisadores marinhos, complementadas por efeitos visuais para as barbatanas. O filme se distancia de clássicos como "Tubarão" (1975) ao focar no terror psicológico e na crueldade humana, apresentando os tubarões como parte do ecossistema, e não como monstros sem propósito. A narrativa explora a dualidade da natureza humana, onde a obsessão e a crueldade podem transformar o oceano em um palco de horrores orquestrados pela mente de um homem.

Fontes

  • Rolling Stone

  • Partiu Cinema?

  • AdoroCinema

  • Agora RS

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