A moda sustentável ganha destaque com a utilização de materiais inovadores à base de algas marinhas. A designer Caroline Zimbalist tem se destacado nesse campo, criando vestidos personalizados com componentes biodegradáveis.
Após a cantora e compositora Chappell Roan usar uma das criações de Zimbalist no "The Tonight Show" em 2024, a abordagem inovadora da designer recebeu atenção significativa.
O processo de Zimbalist envolve a mistura de amido de milho com espessantes derivados de algas marinhas. Os vestidos são vendidos no seu site, com preços que variam de 150 a 1.200 dólares.
A utilização de algas marinhas apresenta-se como uma alternativa aos tecidos sintéticos, que são amplamente utilizados na indústria da moda e contribuem para a poluição ambiental. As algas marinhas absorvem dióxido de carbono, necessitam de pouca água doce e dispensam pesticidas ou fertilizantes.
Embora outras marcas também estejam a explorar materiais sustentáveis, desafios como o custo e a escalabilidade permanecem. Zimbalist reconhece que os seus materiais ainda não estão prontos para substituir os tecidos convencionais.
Empresas como a H&M e Stella McCartney estão a utilizar fibras de algas marinhas nas suas coleções. A H&M lançou uma linha de verão fabricada com fibra Kelsun.
Materiais alternativos como o couro de cogumelo e materiais à base de milho também estão a ser explorados por grandes marcas como a Adidas e Hermès.
Especialistas acreditam que materiais alternativos ganharão popularidade, com designers como Zimbalist a influenciar a indústria a longo prazo.
A Textile Exchange reportou que mais de 60% das roupas são feitas de sintéticos à base de petróleo, como o poliéster.
O mercado global de eco-fibras deverá atingir 74,65 bilhões de dólares até 2025.