Novos Diretores Criativos Revigoram o Cenário da Moda em 2025

Editado por: Екатерина С.

O ano de 2025 está a ser marcado por uma onda de renovação no mundo da moda, com a chegada de novos diretores criativos a casas de moda de renome. O Festival de Cinema de Veneza serviu como palco para a apresentação de algumas destas novas lideranças, sinalizando uma mudança significativa na direção de marcas estabelecidas.

Sarah Burton, anteriormente à frente da Alexander McQueen, assumiu a posição de Diretora Criativa na Givenchy. Peter Copping, com passagens pela Oscar de la Renta e Nina Ricci, lidera agora a Lanvin, com o objetivo de reavivar o legado da mais antiga casa de alta-costura francesa. Jonathan Anderson, reconhecido pelo seu trabalho inovador na Loewe, foi nomeado para comandar a linha masculina da Dior, expandindo posteriormente a sua atuação para as coleções femininas e de alta-costura da marca, um feito inédito. Michael Rider, com experiência na Celine sob a direção de Phoebe Philo e mais recentemente na Polo Ralph Lauren, assumiu a direção criativa da Celine. Glenn Martens, aclamado pelo seu trabalho na Y/Project e Diesel, foi escolhido para liderar a Maison Margiela.

Estas transições ocorrem num momento em que a indústria da moda procura constantemente novas narrativas e expressões estéticas. A chegada de Burton à Givenchy representa a continuidade de uma visão que valoriza a herança, incorporando a sua sensibilidade única, descrevendo a maison como "uma joia". A estreia de Copping na Lanvin, com a sua coleção Outono/Inverno 2025, mergulhou nos arquivos da casa, resgatando a exuberância das décadas de 1920 e 1930, um tributo à fundadora Jeanne Lanvin.

A abordagem de Anderson na Dior explora um diálogo entre o clássico e o contemporâneo, inspirando-se em elementos históricos e referências artísticas, como as obras de Andy Warhol. O Festival de Cinema de Veneza consolidou-se como um evento de moda crucial, onde tendências e novas direções criativas são antecipadas. A presença de celebridades, como Greta Lee em Dior, e as criações de Dario Vitale para a Versace, refletem a efervescência do momento.

A indústria observa com expectativa como estes novos líderes moldarão o futuro das casas que agora dirigem, impulsionando a inovação e redefinindo os cânones da moda contemporânea. A rotatividade de diretores criativos reflete a busca incessante por relevância e a capacidade da moda de se reinventar, adaptando-se às dinâmicas culturais e aos desejos do consumidor num cenário global em constante transformação.

Fontes

  • tportal.hr

  • Marie Claire

  • Wallpaper

  • Reuters

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