A Mango deu um passo significativo na sua jornada de sustentabilidade ao integrar o algodão regenerativo na sua linha de produtos de 2025. Esta iniciativa, fruto de uma parceria com a Materra, empresa focada em agricultura regenerativa, reflete um compromisso crescente com práticas que beneficiam o solo, a biodiversidade e o ecossistema. A nova coleção destaca peças como t-shirts e calças de ganga, compostas por, no mínimo, 50% de Algodão Regenerativo Materra. Esta abordagem está alinhada com a estratégia de sustentabilidade mais ampla da Mango, "Sustainable Vision 2030", que visa a utilização de 100% de fibras sustentáveis até 2030. A Mango já tinha como meta que 100% do algodão utilizado nos seus produtos fosse sustentável até 2025, e esta colaboração acelera esse objetivo.
As práticas de agricultura regenerativa, como a rotação de culturas, o uso de culturas de cobertura e a redução da lavoura, são fundamentais para a saúde do solo. Estes métodos não só melhoram a estrutura e a fertilidade do solo, como também aumentam a retenção de água e reduzem a erosão. Estudos indicam que o algodão cultivado regenerativamente pode usar até 80% menos água e produzir 30% menos emissões de carbono em comparação com o algodão padrão. A parceria com a Materra também garante a rastreabilidade completa da cadeia de valor do algodão, desde a semente até à peça final. Através da plataforma digital Co:Farm da Materra, os agricultores na Índia recolhem dados essenciais sobre o solo e as colheitas, proporcionando uma transparência sem precedentes. Esta informação permite à Mango monitorizar indicadores chave como fertilidade do solo, níveis de nutrientes e uso de água, reforçando o compromisso da marca com a responsabilidade ambiental e social. A adoção do algodão regenerativo pela Mango insere-se nas tendências de moda sustentável para 2025, que incluem a priorização de materiais ecológicos, modelos de moda circular e maior transparência nas cadeias de abastecimento. Este movimento reflete uma consciência crescente entre os consumidores, que valorizam cada vez mais marcas alinhadas com práticas éticas e ambientais.