Terra em Alerta: Tempestades Geomagnéticas Poderosas Previstas para Setembro de 2025

Editado por: Uliana S.

Cientistas do Instituto de Pesquisa Espacial da Academia Russa de Ciências emitiram um alerta sobre a iminência de fortes tempestades geomagnéticas com impacto previsto para a Terra em 2 de setembro de 2025. O fenômeno é resultado de uma ejeção de massa coronal (CME) originada por um clarão solar de classe M2.76, que direcionou uma porção de plasma solar em direção ao nosso planeta.

A matéria solar deve atingir a órbita terrestre no dia 2 de setembro, com potencial para gerar tempestades geomagnéticas de nível G2 a G4, de acordo com a escala de classificação da NOAA. A intensidade desses eventos pode ser amplificada pela possibilidade de emissões de plasma repetidas, consideradas de alta probabilidade devido à energia acumulada em erupções solares recentes. O Instituto de Pesquisa Espacial, com atuação em previsão de clima espacial desde 1998, emprega métodos avançados e integra dados de diversas fontes para antecipar tais ocorrências.

As tempestades geomagnéticas podem causar interferências significativas em sistemas de comunicação via rádio e satélite, afetar redes elétricas e sistemas de navegação como o GPS. Em eventos mais severos, classificados como G4, os impactos em infraestruturas tecnológicas podem ser mais amplos. A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos monitora e classifica esses fenômenos, emitindo alertas para que setores críticos possam adotar medidas preventivas.

A atividade solar segue um ciclo de aproximadamente 11 anos, com períodos de máximo solar que intensificam a ocorrência de erupções e CMEs, aumentando o risco de tempestades geomagnéticas. Essas ejeções, quando direcionadas à Terra, interagem com a magnetosfera, o campo magnético protetor do planeta. Embora a magnetosfera desvie a maior parte da radiação, uma porção pode penetrar na atmosfera superior, desencadeando as tempestades geomagnéticas e fenômenos como as auroras em latitudes mais baixas.

A pesquisa contínua, como a realizada pelo Instituto de Pesquisa Espacial da Academia Russa de Ciências, é fundamental para aprimorar a compreensão e a previsão desses eventos, visando proteger as tecnologias e a sociedade de seus efeitos adversos.

Fontes

  • Granma.cu

  • Mundo Deportivo

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