A NASA lançou com sucesso a missão TRACERS (Tandem Reconnection and Cusp Electrodynamics Reconnaissance Satellites) em 23 de julho de 2025, a bordo de um foguete Falcon 9 da SpaceX, a partir da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia. A missão consiste em dois satélites gêmeos projetados para estudar a interação do vento solar com a magnetosfera da Terra, focando no processo de reconexão magnética, onde campos magnéticos no espaço se realinham e liberam energia.
Os satélites TRACERS voarão em tandem através das cúspides polares da Terra, regiões onde o campo magnético da Terra se abre, permitindo observações detalhadas desse fenômeno. A missão visa aprimorar a compreensão do clima espacial, que pode afetar satélites, astronautas e redes de energia. Tempestades geomagnéticas podem causar interrupções em sistemas de comunicação, redes de energia e sistemas de GPS, resultando em perdas financeiras significativas.
Um dos principais benefícios econômicos da missão TRACERS é a melhoria da previsão do clima espacial. Tempestades geomagnéticas podem causar interrupções em sistemas de comunicação, redes de energia e sistemas de GPS, resultando em perdas financeiras significativas. Por exemplo, uma tempestade G5 em maio de 2024 causou cerca de US$ 500 milhões em perdas econômicas devido a interrupções no GPS usado na agricultura de precisão. A missão TRACERS, com um custo de US$ 115 milhões, ajudará a construir modelos mais precisos da atmosfera superior, permitindo previsões mais exatas do impacto de tempestades geomagnéticas no arrasto de satélites. Isso é crucial para operadores de satélites em órbita baixa da Terra (LEO), que enfrentam riscos de colisão devido ao aumento do arrasto atmosférico causado por essas tempestades. Os dados da TRACERS estarão disponíveis publicamente em tempo real, em linha com a política de dados abertos da NASA. A missão é liderada por David Miles da Universidade de Iowa.