Experimentos Quânticos Confirmam Influência da Medição Atual no Passado Quântico
Editado por: Irena I
A física contemporânea, em 2025, prossegue com investigações que desafiam a intuição clássica, mantendo os experimentos de escolha retardada no centro dos debates científicos. Tais investigações demonstram, de forma consistente, que a decisão de medição efetuada no presente pode moldar a configuração do passado em nível quântico. Este fenômeno, observado em laboratórios especializados em sistemas ópticos e comutação ultrarrápida, contrasta com a física newtoniana, na qual a medição apenas revela um estado que já existia previamente.
O conceito fundamental reside na dualidade onda-partícula, ilustrada pelo experimento da dupla fenda, onde a observação do trajeto de um fóton provoca o colapso de sua função de onda. Na variante de escolha retardada, proposta pelo físico teórico John Archibald Wheeler na década de 1970, a decisão de medir é tomada após a partícula ter atravessado as fendas. Os resultados empíricos, repetidos com crescente precisão desde a década de 1980, indicam que o padrão de interferência ou o padrão de partícula se manifesta como se a escolha tivesse ocorrido antes do evento, mesmo quando a decisão é aplicada retroativamente.
Figuras históricas como Erwin Schrödinger, Werner Heisenberg e Niels Bohr estabeleceram as bases teóricas, enquanto Wheeler formalizou o experimento que questiona a causalidade linear. A implicação central não envolve a transferência de sinais para o passado, o que é proibido pela termodinâmica, mas sim que a realidade das entidades quânticas não está definida na ausência de medição. A história e a realidade de uma partícula definem-se apenas no momento da observação, quando a superposição quântica que descreve o passado é reduzida a um estado observável específico.
O contexto histórico remonta ao experimento original da dupla fenda realizado por Thomas Young em 1801 com luz, que estabeleceu a natureza ondulatória da luz por meio da observação de franjas de interferência. A mecânica quântica, desenvolvida no início do século XX para resolver inconsistências da física clássica, introduziu a quantização de energia por Max Planck e a natureza probabilística. O Princípio da Incerteza de Heisenberg já havia estabelecido limites fundamentais sobre o conhecimento simultâneo de propriedades, como posição e momento.
Pesquisas mais recentes, conduzidas por físicos da Universidade Nacional da Austrália, liderados pelo Dr. Andrew Truscott, reiteraram que a mensuração é determinante, afirmando que, no nível quântico, a realidade não existe sem observação. Adicionalmente, estudos com qubits supercondutores, como os realizados na Universidade de Washington, demonstraram que a combinação de informações sobre a evolução futura de um sistema com sua evolução passada pode elevar a precisão de previsões sobre seu estado inicial de 50-50 para 90-10, sugerindo uma influência do futuro no passado no domínio quântico.
Apesar da natureza contraintuitiva, o consenso científico atual confirma as previsões quânticas, distinguindo entre a ausência de retrocausalidade para transferência de informação e a seleção da história quântica observável pelo ato presente de medir. A fronteira da física fundamental permanece ativa, com propostas, como a Cosmologia do Universo Participativo de Wheeler, que exploram o papel do observador na constituição da história do universo.
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Fontes
Tom's Hardware
Wikipedia
The Delayed-choice quantum eraser experiment does not rewrite the past
Sciety Labs (Experimental)
The Australian National University (ANU)
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