Pesquisadores da Universidade Técnica de Munique (TUM) revelaram uma técnica de microscopia inovadora chamada microscopia de spin nuclear. Essa inovação permite a visualização de sinais magnéticos da ressonância magnética nuclear usando sensores quânticos, convertendo-os em luz para imagens ópticas de alta resolução. Publicado na *Nature Communications*, o método estende as capacidades da ressonância magnética a níveis microscópicos. No centro deste microscópio está um chip de diamante, atomicamente preparado para atuar como um sensor quântico para campos magnéticos de ressonância magnética. Irradiado com luz laser, o chip emite um sinal fluorescente contendo dados de ressonância magnética, capturado por uma câmera de alta velocidade. Isso permite a obtenção de imagens com uma resolução de até 10 milionésimos de metro, revelando potencialmente estruturas de células individuais. As aplicações da microscopia de spin nuclear são extensas. Poderia revolucionar a pesquisa do câncer, permitindo um exame detalhado de células individuais, fornecendo informações sobre o crescimento tumoral. Na pesquisa farmacêutica, oferece uma forma de testar e otimizar eficazmente os ingredientes ativos em nível molecular. A ciência dos materiais também poderia se beneficiar, com a tecnologia sendo usada para analisar a composição química de materiais de filme fino ou catalisadores. Uma patente foi solicitada e mais desenvolvimentos estão em andamento para aumentar a velocidade e a precisão, potencialmente tornando-a uma ferramenta padrão em diagnósticos médicos e pesquisa.
Salto Quântico: Nova Técnica de Microscopia Visualiza Estruturas Celulares
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