Em um estudo inovador, pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica em Vancouver, Canadá, confirmaram que o hidrogênio pode atingir a superfluidez em nanoescala, validando uma previsão teórica feita há meio século. A superfluidez, um estado quântico onde o atrito deixa de existir, foi observada pela primeira vez no hélio em 1936. Para conseguir isso, a equipe, liderada por Takamasa Momose e Hatsuki Otani, confinou pequenos aglomerados de moléculas de hidrogênio dentro de nanogotas de hélio a temperaturas extremamente baixas (-272,25 graus Celsius). Uma molécula de metano foi então incorporada dentro do aglomerado de hidrogênio e girada usando pulsos de laser. O metano giratório atuou como um indicador: se girasse sem resistência, significava superfluidez no hidrogênio circundante. Isso ocorreu quando o aglomerado continha de 15 a 20 moléculas de hidrogênio. A descoberta tem implicações potenciais para a tecnologia de células de combustível de hidrogênio. O hidrogênio, que produz apenas água como subproduto, enfrenta obstáculos na produção, armazenamento e transporte. O fluxo sem atrito do hidrogênio superfluido pode abrir caminho para tecnologias inovadoras que permitam um transporte e armazenamento de hidrogênio mais eficientes, avançando as soluções de energia limpa.
Hidrogênio Alcança Superfluidez em Nanoescala: Potencial para Avanços em Energia Limpa
Editado por: Vera Mo
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