O Rio Columbia enfrenta uma preocupação crescente com o florescimento de algas tóxicas, com a observação de tapetes de algas em vários locais recreativos. Estas proliferações, impulsionadas pelo rápido crescimento de cianobactérias, representam riscos significativos para a saúde de humanos e animais. O Benton-Franklin Health District (BFHD) detetou toxinas abaixo dos limiares recreativos em Leslie Groves Swim Beach e Howard Amon Park. Embora as captações das estações de tratamento de água permaneçam livres de contaminação, o BFHD aconselha cautela, especialmente para donos de animais de estimação. Os especialistas indicam que o pico destes florescimentos ocorre até ao início de outubro, sendo as temperaturas extremas e os níveis baixos do rio fatores ideais para o seu desenvolvimento. A poluição por nutrientes proveniente de escoamento agrícola e urbano, juntamente com as alterações climáticas que levam a temperaturas mais elevadas e períodos de seca, exacerbam estes problemas, resultando em florescimentos mais intensos e frequentes. As barragens do Rio Columbia, ao diminuírem o fluxo e aumentarem a temperatura da água, também contribuem significativamente para esta questão.
As cianobactérias, também conhecidas como algas azuis-esverdeadas, são bactérias que podem produzir toxinas perigosas, capazes de causar doenças graves ou morte em animais de estimação e gado que ingerem água ou tapetes de algas contaminados. Os cães são particularmente suscetíveis, apresentando sintomas como fraqueza, tropeços, dificuldade em respirar e convulsões, podendo levar à falência hepática. Em humanos, a exposição pode resultar em dormência em torno da boca, formigueiro nos dedos das mãos e dos pés, e tonturas. As toxinas também podem acumular-se nos tecidos dos peixes, levando a avisos de saúde sobre o consumo de peixe capturado em áreas afetadas. As autoridades de saúde pública, como o BFHD, monitorizam ativamente a situação, realizando testes regulares. Se os níveis de toxinas excederem os limiares estabelecidos pelo estado, serão implementadas ações específicas para alertar e proteger o público. A orientação geral é: "na dúvida, fique fora". É crucial evitar o contacto com água que apresente espuma, lodo ou tapetes de algas, e manter animais de estimação e gado afastados. Em caso de suspeita de algas tóxicas, é essencial contactar as autoridades de saúde locais. A consciencialização e a adoção de práticas de redução da poluição por nutrientes são passos importantes para mitigar este problema ambiental recorrente.