Estudos recentes em 2025 destacam o impacto significativo das mudanças climáticas nas comunidades de plâncton e nos ciclos de nutrientes marinhos. Essas mudanças são críticas, pois o plâncton forma a base das teias alimentares marinhas e desempenha um papel vital na regulação do clima da Terra por meio do armazenamento de carbono.
Mudanças nos Ciclos de Nutrientes
Pesquisas indicam que as mudanças climáticas impulsionadas pelo homem estão alterando os ciclos de nutrientes marinhos. Um estudo da Universidade da Califórnia, Irvine, analisando 50 anos de dados oceânicos, revelou um declínio no fósforo nos oceanos do Hemisfério Sul, o que pode afetar a nutrição do plâncton e, subsequentemente, impactar as taxas de crescimento do zooplâncton e dos peixes.
Adaptação e Distribuição do Plâncton
Um estudo global publicado em maio de 2025 na Science Advances, reanalisou dados de lipídios para mostrar como o plâncton se adapta às mudanças nas condições oceânicas. Mudanças na distribuição de lipídios foram observadas em oceanos mais quentes, refletindo adaptações à baixa disponibilidade de nutrientes. Além disso, uma conferência MarineFuture 2025 em setembro se concentra em soluções sustentáveis para os recursos marinhos, incluindo o impacto das mudanças climáticas nos ecossistemas marinhos.
Escurecimento dos Oceanos e Deslocamento de Espécies
Pesquisas indicam que mais de nove por cento do oceano experimentou uma redução nas zonas iluminadas em mais de 50 metros. Essas mudanças podem reduzir a quantidade de oceano disponível para animais que dependem da luz solar e da luz da lua. Além disso, as ondas de calor marinhas estão causando mudanças nas espécies de plâncton, potencialmente amplificando as mudanças dentro da comunidade de plâncton.