Pesquisadores no Brasil identificaram mais de 257.000 bactérias e archaea associadas a plantas da família Velloziaceae. Esta descoberta foi feita nos campos rupestres, um ecossistema único no centro do Brasil conhecido por suas condições extremas.
O estudo, apoiado pela FAPESP, investigou como essas plantas se adaptam à seca. Os dados genéticos estão disponíveis em plataformas de acesso aberto, o que pode impulsionar a pesquisa sobre interações planta-microrganismo.
As descobertas podem inspirar soluções biotecnológicas para a agricultura diante das mudanças climáticas. Os pesquisadores se concentraram no mapeamento da diversidade microbiana em diferentes partes das plantas, incluindo folhas, raízes e solo. O estudo destaca o potencial para o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos para a agricultura.
A pesquisa também identificou bactérias capazes de tornar os nutrientes escassos mais disponíveis para as plantas. Esse conhecimento pode contribuir para tecnologias agrícolas sustentáveis, como biofertilizantes.