Os mercados de ações dos EUA fecharam em alta em 12 de agosto de 2025, impulsionados pela extensão da trégua comercial entre os Estados Unidos e a China, além dos dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de julho. O S&P 500 ETF (SPY) avançou 0,32%, fechando a $637,92, o Dow Jones ETF (DIA) subiu 0,81% para $443,59, e o Nasdaq ETF (QQQ) registrou alta de 0,16%, terminando em $573,76.
A decisão do Presidente Donald Trump de estender a pausa nas tarifas, adiando um potencial aumento significativo, proporcionou alívio aos negócios e à confiança do mercado. Essa extensão, válida até 10 de novembro de 2025, impede que as tarifas sobre bens chineses subam de 30% para 145%, com a China também suspendendo suas tarifas de retaliação. Essa medida oferece um respiro crucial para empresas, especialmente varejistas, que se preparam para o período de festas de fim de ano, permitindo um planejamento mais estável em meio a cadeias de suprimentos globais complexas.
Os dados do IPC de julho revelaram que a inflação anualizada permaneceu estável em 2,7%, em linha com o mês anterior. No entanto, a inflação subjacente, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, acelerou para 3,1% ao ano. Esse aumento na inflação principal é atribuído em parte às tarifas, que têm elevado os custos de bens de consumo como vestuário e móveis, indicando que as pressões de preços subjacentes persistem.
Em antecipação a esses desenvolvimentos econômicos, os mercados financeiros agora esperam amplamente que o Federal Reserve possa considerar um corte nas taxas de juros em sua reunião de setembro. Essa expectativa é reforçada pelos sinais de um mercado de trabalho em desaceleração e pela inflação estável. O dólar americano apresentou uma leve desvalorização em relação às principais moedas, e os preços do petróleo registraram ganhos modestos, com o Brent subindo 0,4% para $66,90 o barril e o WTI avançando 0,4% para $64,20 o barril. Esses aumentos foram correlacionados com a melhora nas relações comerciais EUA-China, que diminuíram os temores de uma guerra comercial impactando o crescimento econômico global e a demanda por energia.