Na Malásia, um estudo recente da ACCESS Blockchain Association revela desafios significativos dentro do setor de mineração de criptomoedas. O relatório destaca o impacto das operações de mineração ilegais na rede elétrica e na economia do país. (Fonte: Conteúdo editorial confiável, revisado por especialistas líderes do setor e editores experientes)
Entre 2020 e 2024, as atividades ilegais de mineração de criptomoedas teriam drenado mais de RM441 milhões (aproximadamente US$ 100 milhões) da rede elétrica. Isso levou à instabilidade da rede e a potenciais quedas de energia para as comunidades locais. A concessionária nacional, Tenaga Nasional Berhad (TNB), identificou plataformas de mineração ocultas como a principal causa dessas perdas.
Apesar desses desafios, o relatório sugere que a formalização da mineração de criptomoedas pode desbloquear benefícios econômicos substanciais. Estima-se que isso possa levar a RM700 milhões em investimentos em hardware e infraestrutura somente este ano. Além disso, poderia criar 4.000 novos empregos e aumentar as receitas fiscais anuais em aproximadamente RM150 milhões.
A Malásia está atualmente entre os 10 principais países do mundo em participação na taxa de hash do Bitcoin, impulsionada por fatores como tarifas industriais baratas. No entanto, muitos mineradores legais operam discretamente devido a regulamentações pouco claras e possíveis mudanças políticas. O relatório ACCESS enfatiza a necessidade de uma licença de mineração clara, preços justos e verificações ambientais.
A questão da mineração ilegal se estende além da Malásia, com países vizinhos como Tailândia e Indonésia também experimentando um aumento no roubo de energia relacionado a plataformas de criptomoedas. O relatório indica um aumento de quase 300% em tais incidentes entre 2018 e 2024, totalizando quase 2.400 casos. Para combater isso, a ACCESS propõe a atualização das leis de responsabilidade do proprietário e a implementação de preços de energia ligados à sustentabilidade.