A Worldcoin, a empresa de criptomoedas apoiada por Sam Altman, está enfrentando desafios legais significativos. Em 5 de maio de 2025, um tribunal queniano considerou os negócios da empresa ilegais, após a suspensão de suas atividades na Indonésia um dia antes. Esses contratempos regulatórios fizeram com que o valor do token da Worldcoin caísse mais de 5% nas últimas 24 horas.
O Tribunal Superior do Quênia, sob a juíza Aburili Roselyne, emitiu três ordens contra a Fundação Worldcoin. O tribunal constatou que a empresa violou a Lei de Proteção de Dados do Quênia de 2019 ao coletar dados biométricos da íris e faciais de cidadãos. A Worldcoin foi ordenada a apagar todos os dados coletados em até sete dias.
O tribunal declarou que o consentimento não foi obtido legalmente, pois foi incentivado com a criptomoeda da Worldcoin, aproximadamente 7.000 xelins quenianos por pessoa. O Comissário de Proteção de Dados supervisionará o processo de exclusão de dados para garantir a conformidade. Esta ação legal foi iniciada pelo Katiba Institute, uma organização da sociedade civil com sede em Nairóbi.
Na Indonésia, o Ministério das Comunicações e Digital (Komdigi) suspendeu o registro da Worldcoin. De acordo com as autoridades, a empresa estava operando por meio de entidades legais não autorizadas. A PT Terang Bulan Abadi, associada à Worldcoin, foi considerada operando sem um Certificado de Operador de Sistema Eletrônico válido.
A Komdigi declarou que o não cumprimento dos requisitos de registro e o roubo de identidade de outra entidade legal são crimes graves. Outro parceiro indonésio, PT Sandina Abadi Nusantara, supostamente praticou deturpação legal. Alexander Sabar, diretor-geral de supervisão digital, instou os cidadãos a denunciarem provedores de serviços digitais não registrados.
Os dados do mercado indicam que o valor do token WLD caiu para US$ 0,88 depois de atingir um pico de 24 horas de US$ 0,96. O interesse aberto na Worldcoin também diminuiu em mais de 5%, caindo para US$ 219 milhões. Esses números sugerem uma crescente preocupação dos investidores em relação aos problemas regulatórios do projeto.
A Worldcoin usa "Orbs" para escanear íris em troca de criptomoedas, apresentando-o como um método para estabelecer identidades digitais. No entanto, essa prática levantou preocupações com a privacidade e questões sobre consentimento e segurança de dados. O momento desses problemas regulatórios é particularmente desafiador para a Worldcoin, especialmente após o lançamento do WLD ID nos Estados Unidos e com a Coinbase definida para listar o token.
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