A ING Groep N.V., o grupo bancário holandês, anunciou planos para cortar 230 empregos em sua divisão de banca corporativa, focando em funções como Diretor Executivo e Diretor. O banco citou ter "muitos chefes" como a razão para a reestruturação, visando otimizar as operações e reduzir custos.
As ações da ING tiveram uma queda de 2,1% às 11h15 em Amsterdã, apesar de um aumento de 23% desde o início do ano. No entanto, este desempenho fica aquém do crescimento médio do setor bancário europeu, de aproximadamente 30%.
No primeiro trimestre de 2025, a ING reportou despesas de 12,7 bilhões de euros, um aumento de 5,5% em comparação com o mesmo período de 2024. O banco atribuiu este aumento à inflação e aos maiores custos salariais. Os cortes de empregos fazem parte de um esforço mais amplo para "reequilibrar a estrutura da força de trabalho" em meio a condições de mercado desafiadoras.
A redução será implementada proporcionalmente em todos os locais onde o banco opera. No final do primeiro trimestre, a ING tinha 17.287 funcionários em sua divisão de banca corporativa. Vários bancos europeus estão tomando medidas de redução de custos devido às incertezas macroeconômicas e aos conflitos comerciais globais.
O CEO da ING, Steven van Rijswijk, indicou recentemente uma possível desaceleração nas recompras de ações, priorizando o fortalecimento das reservas financeiras do banco. A ING também afirmou que continuará recrutando para habilidades especializadas e visa aumentar sua base de jovens talentos para promover a inovação e a adaptabilidade.