A língua holandesa possui uma história rica e intrincada que se estende por milênios. Como membro da família de línguas indo-europeias, o holandês compartilha um ancestral comum com inúmeras outras línguas europeias e asiáticas. Essa família se originou há aproximadamente 6.000 anos na região ao redor do Mar Negro.
Por volta de 2000 a 3000 a.C., os falantes de proto-indo-europeu se dispersaram pela Europa e Ásia. Na área que hoje é a Holanda, os povos germânicos se estabeleceram, falando uma língua germânica. Essa língua evoluiu por meio de mudanças fonéticas e outras mudanças linguísticas, levando, eventualmente, ao surgimento do holandês antigo.
Ao longo da Idade Média e até o século XIX, o holandês teve contato extenso com o latim e o francês, resultando em uma influência significativa dessas línguas no léxico holandês. No século XIX, a influência alemã aumentou, e da segunda metade do século XIX até o presente, o inglês tem fornecido a maior parte dos empréstimos.
O proto-indo-europeu, o ancestral hipotético do holandês e de muitas outras línguas, era falado por povos nômades na região que hoje é a Ucrânia, por volta de 3500 a.C. Esses povos se espalharam pela Europa e Ásia, com sua língua se desenvolvendo em vários dialetos que, eventualmente, evoluíram para as modernas línguas indo-europeias.
Com o tempo, o holandês continuou a evoluir, influenciado por vários eventos históricos, intercâmbios culturais e avanços tecnológicos. Hoje, permanece uma língua vibrante e dinâmica, em constante desenvolvimento e adaptação ao mundo moderno.