Novo Museu de Artes de Almaty Celebra a Arte Contemporânea do Cazaquistão e da Ásia Central

A paisagem cultural do Cazaquistão foi enriquecida com a inauguração do Museu de Artes de Almaty (ALMA), um marco significativo que promete impulsionar o diálogo e a apreciação da arte moderna e contemporânea na Ásia Central e além. Como o primeiro museu privado do gênero na região, o ALMA se estabelece como um centro vibrante para a expressão artística e a pesquisa. O museu abriu suas portas em setembro de 2025.

O design arquitetônico do museu, concebido pela Chapman Taylor, é uma fusão harmoniosa entre o ambiente urbano de Almaty e a majestade das montanhas Tian Shan. Duas estruturas interligadas em forma de 'L', uma revestida de calcário e a outra de alumínio, simbolizam essa dualidade, criando um espaço acolhedor e moderno que reflete a paisagem circundante. O interior é organizado em torno de uma "Art Street" central, um átrio iluminado que serve como um ponto de encontro e circulação, conectando as diversas galerias e espaços expositivos. O museu abrange uma área de 10.060 metros quadrados, incluindo galerias para exposições temporárias e permanentes, salas dedicadas a artistas, espaços educacionais e um local para performances.

As exposições de abertura do ALMA apresentam uma visão abrangente da arte contemporânea. A retrospectiva "I Understand Everything" celebra a renomada artista de Almaty, Almagul Menlibayeva, traçando quatro décadas de sua carreira experimental, desde trabalhos têxteis iniciais até projetos recentes impulsionados por inteligência artificial. Paralelamente, a exposição coletiva "Qonaqtar" explora temas de hospitalidade e migração na Ásia Central, utilizando obras da coleção permanente do museu.

A coleção do museu, que conta com mais de 700 obras, foi iniciada pelo empresário e filantropo Nurlan Smagulov, fundador do ALMA e presidente do Astana Group. A coleção abrange artistas cazaques e da Ásia Central, além de figuras internacionais de renome como Richard Serra, Yayoi Kusama, Anselm Kiefer e Bill Viola. O investimento total no projeto é estimado em cerca de 100 milhões de dólares, com 30 milhões destinados à construção e 70 milhões para a aquisição e montagem da coleção e do museu.

O ALMA tem a ambição de ser mais do que um espaço de exibição; ele se propõe a ser uma plataforma cultural dinâmica. Sua missão inclui o apoio e a pesquisa de processos de arte contemporânea no Cazaquistão e na Ásia Central, promovendo o engajamento com a cena internacional e refletindo os desenvolvimentos sociais. O museu também visa fortalecer a posição de Almaty como um centro cultural regional, servindo como uma ponte entre a arte vibrante da Ásia Central e o cenário artístico global. Iniciativas educacionais, programas para crianças e estudantes, e eventos públicos estão planejados para fomentar a curiosidade, o diálogo e uma compreensão mais profunda do patrimônio artístico e das expressões contemporâneas que moldam a identidade cultural da Ásia Central.

A inauguração do museu, em setembro de 2025, marca um novo capítulo para a arte no Cazaquistão, sinalizando uma era de confiança na afirmação da identidade cultural e no reconhecimento das artes como uma força vital para a memória nacional e a visibilidade internacional.