Luz Influencia Efeito Faraday Magneticamente, Revisando Ciência de 180 Anos

Editado por: Vera Mo

Uma publicação científica de 19 de novembro de 2025, na revista Scientific Reports, introduz uma mudança na compreensão da interação entre luz e matéria. Pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém, incluindo o Dr. Amir Capua e Benjamin Assouline, do Departamento de Engenharia Elétrica e Física Aplicada, apresentaram a primeira prova teórica robusta de que o componente magnético inerente à luz influencia ativamente o Efeito Faraday. Este achado desafia a convicção científica estabelecida desde que Michael Faraday descobriu o efeito em 1845, que atribuía a rotação da polarização da luz exclusivamente à interação com o campo elétrico da luz.

O núcleo da descoberta reside na quantificação da contribuição do campo magnético da própria luz, que interage diretamente com os espines magnéticos presentes em um material. Utilizando cálculos baseados na equação de Landau-Lifshitz-Gilbert, a equipe demonstrou que o campo magnético oscilante da luz pode gerar um torque magnético mensurável no material, análogo ao produzido por um ímã estático. A relevância prática deste refinamento teórico foi ilustrada pela aplicação do modelo ao cristal Terbium Gallium Garnet (TGG), um material padrão em experimentos de Faraday.

Os resultados quantitativos indicam que o componente magnético da luz é responsável por até 70% da rotação observada no espectro infravermelho e por cerca de 17% no espectro visível. Historicamente, o Efeito Faraday descreve a rotação do plano de polarização da luz ao atravessar um meio sob um campo magnético estático, sendo um pilar da teoria eletromagnética de Maxwell. A nova pesquisa sugere que a luz se comunica magneticamente com a matéria de forma mais proeminente do que se supunha, com o Dr. Capua afirmando que a luz não apenas ilumina, mas influencia magneticamente a matéria.

As implicações desta descoberta teórica abrem avenidas para o desenvolvimento de tecnologias ópticas e magnéticas. A capacidade de controlar espines com luz, em vez de depender exclusivamente de correntes elétricas, pode catalisar avanços em áreas como a espintrônica e os componentes de computação quântica baseada em spin. Além disso, o refinamento na compreensão do Efeito Faraday pode levar a sistemas de armazenamento óptico de dados mais eficientes. A equipe de Jerusalém reposiciona o papel do magnetismo na ótica fundamental, exigindo uma reavaliação das interpretações experimentais anteriores.

Fontes

  • enikos.gr

  • ФОКУС

  • Xinhua

  • Space Daily

  • ScienceBlog.com

  • The Jerusalem Post

  • Stardrive.org

  • Xinhua

  • Space Daily

  • Reddit

  • The Jerusalem Post

  • SciTechDaily

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